Diante da escalada sem precedentes das ameaças nucleares e balísticas do regime iraniano, Israel iniciou uma operação defensiva visando neutralizar um risco direto e existencial à sua segurança e à estabilidade da região.
A República Islâmica do Irã representa uma ameaça existencial dupla: por meio de seu avançado programa nuclear e da crescente capacidade de mísseis balísticos. Nos últimos meses, o regime dos aiatolás passou de uma produção de dezenas, com capacidade para centenas de mísseis balísticos por mês. Esses armamentos são capazes de atingir não apenas Israel, mas também a Europa e outras regiões do mundo.
Paralelamente, o Irã intensificou seus esforços de enriquecimento de urânio, acumulando material suficiente para a produção de até nove bombas nucleares. Desde a morte de Hassan Nasrallah, essas iniciativas foram aceleradas, aproximando perigosamente o regime da concretização de um plano sistemático de eliminação de Israel e de desestabilização global.
A operação militar israelense, fruto de anos de planejamento estratégico, iniciou com um ataque cirúrgico bem-sucedido que resultou na eliminação do Comando Central Militar Iraniano e de líderes do programa nuclear. A maioria dos objetivos iniciais foi atingida, incluindo a neutralização de mísseis terra-terra.
Durante a ofensiva iraniana que precedeu a resposta israelense, 175 mísseis balísticos, cada um com cerca de uma tonelada de explosivos, foram disparados contra centros populacionais israelenses na madrugada deste sábado, 14. O ataque causou a morte de três civis e deixou 161 feridos. Enquanto o Irã alveja indiscriminadamente civis, Israel concentra seus esforços exclusivamente em alvos militares e nucleares estratégicos.
A operação israelense busca danificar as capacidades nucleares e balísticas do Irã, além de impedir qualquer tentativa de invasão terrestre, criando condições que inviabilizem o plano iraniano de eliminação de Israel.
Israel reforça que tentou soluções diplomáticas durante anos. No entanto, o regime iraniano não apenas rejeitou negociações, como acelerou seus programas bélicos. Diante dessa realidade, não restou alternativa a não ser agir de forma independente para garantir a proteção de seus cidadãos e a preservação da estabilidade global.